Ele, uma doce flauta.
Ela, um violão esgarçado.
Ele conhecia perfeitamente os seus umbigos
Ela sabia do vibrar dos seus cabelos, mas não os reconhecia
Ele sorria leve e grande
Ela suspirava tristonha e pesadamente
Ele agradava a todos
Ela desagradava à maioria
Ele tinha notas suaves e alegres
Ela possuía composições de ferir tímpano e coração
Ele era aclamado em concertos
Ela era difamada nos consertos
Ele, por um tombo, entortou
Ela já nascera desalinhada
Ele a viu e sorriu
Ela baixou o tom e a guarda
Ele aproximou-se sem demora
Ela fingiu não ver, mas deu bola
Ele se fez nota
Ela seguiu a rota
Ele compôs
Ela se impôs
Eles criaram belos acordes
Filhos e netos fortes
E ecoaram no universo
Assim como nesses versos!
Apesar de não enteder muitoo, mais a pobre da flauta... ¬¬
ResponderExcluirTu sabe que eu sou tua fã, dizer q ta mara nao vai ser novidade =D
ResponderExcluirps: adorei a new estrutura =x
ps2: posta aquele soneto, ta perfeito